Convite para um chá numa manhã de outono

Um chá numa manhã de outono, só um pretexto pra te convidar a me ler.

“A gente não é o que quer ser, a gente é o que pode ser”, de repente essa frase tem ecoando por tempo demais na minha cabeça. Se não me engano, é algo que a Débora Secco diz ter escutado de uma TS enquanto se preparava para viver a Bruna Surfistinha no cinema. E é impressionante o tanto que essa frase faz sentido pra mim a essa altura da vida.

Outro dia, brinquei: percebo que virei especialista em saberes sobre pr0st!tuiçao, saberes que só fariam sentido saber se eu fosse, sei lá, antropóloga. Uma antropóloga autodidata, forjada na observação de si e do mundo à sua volta. Doutora Puta, muito do que apura nem conta. Puta por acaso, mas e daí?

“As pessoas tem que viver, e viver custa”, eu diria. Custa mas compensa. No fim das contas, eu gosto de estar aqui.

E tu?